Afinal, você já se perguntou como os sensores industriais podem transformar processos de automação e, ao mesmo tempo, reforçar a segurança no ambiente de trabalho? Se a sua resposta for sim, então saiba que você está no lugar certo!
Neste artigo, vamos explorar como funcionam os sensores capacitivo, indutivo e de barreira (fotoelétrico), destacando suas aplicações práticas na indústria. Além disso, vamos mostrar como fazer a ligação elétrica correta desses dispositivos e como combiná-los em sistemas inteligentes. Vamos nessa? 🚀
O sensor capacitivo é capaz de detectar diversos materiais, como madeira, plástico, vidro, papel e até líquidos. Isso ocorre porque, ao entrar no campo de sensoriamento do sensor, o objeto provoca uma variação elétrica conhecida como efeito capacitivo.
Contagem de peças em esteiras automatizadas;
Monitoramento do nível de líquidos em reservatórios;
Acionamento automático de motores trifásicos.
Em resumo, esse sensor é extremamente útil em locais com diferentes tipos de materiais a serem detectados, seja para controle ou automação de processos.
Enquanto o sensor capacitivo detecta diversos materiais, o sensor indutivo, por outro lado, é exclusivo para objetos metálicos. Ele gera um campo magnético e, a partir disso, identifica alterações quando um objeto ferromagnético (como ferro ou aço) passa por perto.
Detecção de peças metálicas em linhas de produção;
Controle de motores monofásicos;
Integração com CLPs e sistemas automatizados.
Portanto, se o seu processo envolve materiais metálicos, esse sensor é essencial para garantir precisão e eficiência.
O sensor de barreira, ou fotoelétrico, é composto por dois elementos: um emissor de luz e um receptor. Assim que um objeto interrompe o feixe luminoso, o sensor identifica essa quebra e, consequentemente, aciona uma resposta, como desligar uma máquina ou parar uma esteira.
Sistemas de parada de emergência;
Contagem de objetos que cruzam uma linha de produção;
Barreiras de segurança em portas de máquinas e áreas restritas.
Logo, é o sensor ideal para garantir a segurança operacional em ambientes automatizados.
A ligação elétrica dos sensores geralmente segue o seguinte padrão de cores:
Marrom (BRN): Alimentação (12V a 24V ou conforme especificado);
Azul (BLU): Referência de 0V (terra);
Preto (BLK): Retorno de sinal (ativa a carga).
Para verificar se o sensor está funcionando corretamente, basta usar um multímetro. Ao detectar um objeto, o sensor envia 24V pelo cabo preto, acionando a carga configurada (como um motor ou relé).
Essa lógica é comum a todos os sensores industriais, independentemente do tipo.
Uma das maiores vantagens dos sensores industriais é a possibilidade de integração. Por exemplo, veja este caso prático:
O sensor capacitivo detecta a presença de uma peça e aciona um motor trifásico.
Simultaneamente, o sensor de barreira é usado como mecanismo de segurança. Se alguém ou algo interromper a barreira, o sistema desliga imediatamente o motor.
Dessa forma, você une produtividade e segurança em um único sistema automatizado.
Os sensores industriais capacitivo, indutivo e de barreira são recursos indispensáveis para quem busca eficiência, precisão e segurança em sistemas automatizados.
Portanto, entender suas diferenças, aplicações e formas corretas de instalação faz toda a diferença para garantir o sucesso na automação de processos industriais.
👉 Quer aprender mais sobre automação e comandos elétricos?
Por isso, conheça a Comunidade Eletricista Classe A e tenha acesso a mais de 30 treinamentos especializados, com aulas práticas, conteúdo aprofundado e suporte técnico. Então, clique aqui e eleve seu nível profissional!!
Deixe o seu comentário