Você, profissional ou amador, já deve ter se deparado com uma dessas situações que serão listadas, tratam-se de problemas simples, que podem ser facilmente resolvidos (ou evitados) se seguir corretamente as dicas deste documento.
Não apenas profissionais da área elétrica se deparam com esse tipo de problema.
Você nunca se encontrou em uma situação do tipo.
“Será que essa tomada é 127V ou 220V? Ligo ou não ligo?”
Esse questionamento pode ser muito frequente para outros profissionais, que não são da área elétrica mas precisam realizar um serviço que se requer a utilização de uma ferramenta eletromecânica.
Um bom exemplo, são profissionais que trabalham com alvenaria, madeira, gesso, dentre outros fora do seu espaço de trabalho (serviço externo).
Para isso, é simples: não precisa ficar no “achismo”
Pegue seu multímetro (os equipamentos mais simples giram em torno de R$ 10,00 à R$ 25,00) e faça o teste conforme segue abaixo.
O “V” representa a tensão e o “~” significa que procuramos sinal alternado, exatamente como o que está em nossas tomadas. Devemos utilizar a maior escala para evitar possíveis problemas.
De acordo com o valor mostrado, você terá se certificado se a tensão é apropriada para o equipamento que se quer utilizar.
Por que Fazer Aterramento Elétrico na Instalação Elétrica?
Há muitas pessoas que se enganam no momento da compra da sua lâmpada: ficam de olho apenas na potência dela (medida em Watts) e esquecem-se de fatores importantes como TEMPERATURA DE COR e FACHO DE ABERTURA.
É uma escala que relaciona TEMPERATURA e COLORAÇÃO: quanto mais próxima a coloração do branco, mais alto é o seu valor. Essa informação vem logo na embalagem da lâmpada com a unidade em KELVIN “K”. Confira abaixo a escala e a referida cor…
É como o raio de luz vai ser emitido (se terá um ângulo de abertura maior ou menor)
OS FACHOS DE ABERTURA MENOR São mais indicados para destacar um ponto específico no ambiente Ex. As lâmpadas em tetos rebaixados (sanca) por exemplo, ou uma arandela).
OS FAXOS DE ABERTURA MAIOR
São mais indicados para iluminação do ambiente como um todo, para a atingir a sua totalidade ou a sua maioria com iluminação.
Ex. A iluminação de uma área de leitura como uma biblioteca.
Obviamente, que para um cálculo mais preciso, a luminotécnica utiliza diversos outros conceitos, como reflexão de diferentes materiais e diferentes cores, o tipo de lâmpada, definição de pontos áreas e eficiência luminosa.
Mas o ângulo de abertura já vai te dar uma boa noção.
Você profissional ou amador, já se deparou com alguma situação onde você ou outra pessoa tomou choque ao fazer um processo simples como a troca de uma lâmpada?
Algumas vezes por descuido, achando que desligando o interruptor, já estaria seguro: mas o “profissional” que fez a instalação esqueceu que É A FASE QUE DEVE SER SECCIONADA, E NÃO O NEUTRO!
1. Ao realizar a manutenção em circuitos de iluminação desconhecidos (ou que não tenha o projeto), que se faça o teste se DE FATO, se o circuito da iluminação está seccionado no interruptor
a) Para isso, uma das formas mais seguras é utilizando um multímetro para verificar se há ou não tensão
b) Outra forma, um pouco mais simples é utilizando a CHAVE DE TESTE onde você insere no seu ponto metálico e na ponta da chave inserir seu dedo polegar
I) Havendo a presença do condutor fase, ACENDERÁ
II) Havendo a presença do condutor neutro ou outro condutor, NÃO ACENDERÁ
2. Ao realizar a instalação de uma nova lâmpada, CERTIFICAR-SE de que a fase está sendo seccionada
NOTA IMPORTANTE: Lembrando, que a fase é um condutor carregado e com potencial, e pode causar acidentes. Já o neutro, é um condutor carregado e sem potencial (se as cargas no circuito forem equilibradas).
Portanto, em nenhum deles deve haver o contato com as mãos, mesmo no neutro. Mas a chance de ocorrer um acidente tocando no neutro é muito menor do que no condutor fase.
A seguir segue os modos CORRETO e INCORRETO de se ligar um circuito de iluminação.
Ainda como uma forma de “dupla segurança” ou “redundância”, existe um ponto certo em que a fase deve ser colocada em receptáculos do tipo E-27.
A FASE no receptáculo fica na parte isolada, e, portanto, totalmente fora do alcance do usuário ou profissional ao trocar uma lâmpada. Dessa forma, garante-se a segurança da instalação e de quem for realizar a manutenção.
O NEUTRO deve ser colocando neste ponto, que é justamente a parte metálica mais exposta, onde alguém pode ter contato ao trocar uma lâmpada.
A FASE deve ser colocando neste ponto, que está isolado, e que fará contato com o ponto mais distante da lâmpada, diminuindo drasticamente possíveis acidentes.
NOTA IMPORTANTE: Obviamente, que as boas práticas falam que mesmo uma troca da lâmpada precisa desligar seu circuito e o interruptor, mas no caso de um “desavisado” fizer procedimentos incorretos, não irá ocorrer nenhum acidente.
“O disjuntor do meu chuveiro fica desarmando. Vou colocar um disjuntor “MAIOR!””
Muitas das vezes podemos ouvir esse tipo de afirmação. Saiba agora que essa afirmativa, na maioria das vezes está INCORRETA.
RISCO DE INCÊNDIO
Se o disjuntor desarma, é por que ele está funcionando corretamente (o grande problema é pegar fogo na instalação e o disjuntor não atuar). Sendo assim, trocá-lo pode colocar em risco toda sua instalação é até mesmo deixa-la a mercê de um incêndio.
JAMAIS TROQUE O DISJUNTOR APENAS PARA MANTER O CIRCUITO FUNCIONANDO.
Quando, na fase de execução de um projeto, o comprimento do condutor não for suficiente para chegar na carga nominal, ou quando por algum motivo o comprimento do cabo não for suficiente, é necessário então o seu prolongamento através de EMENDAS.
EMENDAS São conexões realizadas com o cobre nu, ou seja, sem a isolação ou através de conectores.
Elas também são realizadas quando é necessário realizar uma derivação
Entretanto, existem formas corretas e incorretas de se fazer isso.
Existem basicamente 3 TIPOS DE EMENDAS DE CABOS convencionais, sem a necessidade de conectores. Entretanto, elas deve ser bem feitas, para que garantir uma boa conexão e que não venha a se soltar ao longo do tempo.
CONFIRA A SEGUIR QUAIS SÃO OS MÉTODOS EFICAZES DE SE REALIZAR UMA EMENDA ELÉTRICA.
Trata-se de uma emenda, onde junta-se dois cabos de modo a prolongar linhas elétricas. A sua utilização é recomendada quando um determinado condutor não possui comprimento suficiente para se chegar ao ponto final, e desse modo necessita-se prolongar o ponto.
Muito semelhante à do tipo I, a diferença principal é que é mais fácil de ser executada, porém ocupa um espaço maior em termos de emenda.
Esse tipo de emenda tem como objetivo unir o extremo de um condutor (ramal) em uma região intermediária (rede) para tomar um potencial elétrico.
Agora você já sabe, quais são alguns dos principais macetes que o eletricista ou mesmo um amador de elétrica deve conhecer com propriedade.
Quando se deparar com essas situações, já sabe como proceder.
Poderia nos responder a uma pergunta simples?
“Você já viu um conteúdo como esse em algum curso que tenha esse conhecimento?”
Aqui na Sala da Elétrica vamos sempre além!
Todos os nossos cursos possuem conteúdos que vai te habilitar a trabalhar em um ambiente profissional.
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